A Organização Mundial de Saúde já lançou alertas no passado para o nível perigoso de poluição em Pequim JASON LEE/REUTERS
O artista Liang Kegang apresentou em Pequim no final do mês passado uma nova obra. Um pequeno frasco em vidro, com três etiquetas, e no interior aparentemente nada. O trabalho foi a forma de protesto que Liang encontrou contra aquele que é um dos maiores problemas ambientais da capital chinesa: a poluição do ar. No interior do frasco, segundo o artista, estava ar puro, que acabou vendido em leilão.
Liang esteve numa aldeia no Sul de França, no final de Março e a diferença do ar que ali se respirava com a sua natal Pequim era dramática. Tão dramática que decidiu enfrascar uma amostra daquele ar puro num pequeno frasco que trouxe de volta ao seu país. Sobre o vidro do frasco colocou três etiquetas: uma com o nome e coordenadas da aldeia de Forcalquier, onde fechou o frasco; outra que dizia Ar em Provença, França, escrito em francês; e uma com a sua assinatura e a data 29 de Março.
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